Lizzo enfrentou o ‘cancelamento’ da internet e chegou a sair de cena depois de ser acusada de assédio por algumas de suas ex-dançarinas, caso que veio à tona em 2023. Agora, nesta semana, a imprensa internacional repercute que a defesa da cantora tenta mais uma vez encerrar o processo dando enfoque a uma nova argumentação perante a Justiça. Voz do hit “Truth Hurts”, Lizzo estaria alegando que as acusações põem em risco a sua liberdade de expressão e processo criativo como artista.
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Foto: Instagram/@lizzobeeating
Desde que a polêmica se tornou de conhecimento público, Lizzo sempre negou as acusações envolvendo assédio e abuso em ambiente de trabalho, o que alegam Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez, ex-dançarinas da cantora. O processo chega a fazer referência a uma noite no distrito da Luz Vermelha, em Amsterdã, onde, conforme dito pelas autoras, a cantora teria pressionado o grupo a interagir com artistas nus em meio a uma performance explícita.
Agora, a defesa de Lizzo, encabeçada pelo advogado Marty Singer – conhecido por representar vários famosos de Hollywood -, recorre à Justiça dando ênfase ao argumento de que as acusações tentam violar direitos básicos de liberdade da artista. “Um ataque ao direito de Lizzo de se apresentar artisticamente e de promover a positividade corporal”, destaca o documento obtido pela Billboard US.
Os advogados da cantora chegam a alegar que “não há dúvida de que Lizzo promoveu esses encontros como parte essencial de seu processo artístico” e que “momentos sociais no início de uma turnê internacional são cruciais para criar vínculo e coesão entre a equipe”.
As dançarinas que moveram o processo contra a voz de “Good as Hell” ainda não se pronunciaram publicamente a respeito do posicionamento da defesa. Enquanto isso, o caso segue tramitando na Justiça.
Fonte: POPline